segunda-feira, 17 de maio de 2010

João Batista

João Batista (AO 1945: Baptista), também chamado de João, o Batizador (AO 1945: Baptizador) (Judeia, 2 a.C. - 30 d.C.) foi um pregador judeu, do início do século I, citado por inúmeros historiadores, entre os quais estão Flávio Josefo e os autores dos quatro Evangelhos da Bíblia.

Segundo a narração do Evangelho de São Lucas, João Baptista era filho do sacerdote Zacarias e Isabel (ou Elizabete), prima de Maria, mãe de Jesus. Foi profeta e considerado pelos cristãos como o precursor do prometido Messias, Jesus Cristo. Baptizou muitos judeus, incluindo Jesus, no rio Jordão, e introduziu o baptismo de gentios nos rituais de conversão judaicos, que mais tarde foram adoptados pelo cristianismo.
João nasceu numa pequena aldeia chamada Aim Karim, a cerca de seis quilômetros lineares de distância a oeste de Jerusalém.[carece de fontes?] Segundo interpretações do Evangelho de Lucas, era um nazireu de nascimento. Outros documentos defendem que pertencia à facção nazarita da Palestina, integrando-a na puberdade, era considerado, por muitos, um homem consagrado. De acordo com a cronologia neste artigo, João teria nascido no ano 7 a.C.; os historiadores religiosos tendem a aproximar esta data do ano 1º, apontando-a para 2 a.C..

Como era prática ritual entre os judeus, o seu pai Zacarias teria procedido à cerimónia da circuncisão, ao oitavo dia de vida do menino. A sua educação foi grandemente influenciada pelas acções religiosas e pela vida no templo, uma vez que o seu pai era um sacerdote e a sua mãe pertencia a uma sociedade chamada "as filhas de Araão", as quais cumpriam com determinados procedimentos importantes na sociedade religiosa da altura.


Morte dos pais e início da vida adulta


O pai de João, Zacarias, terá morrido no ano 12 d.C.. João teria 18-19 anos de idade, e terá sido um esforço manter o seu voto de não tocar nos mortos. Com a morte do seu pai, Isabel ficaria dependente de João para o seu sustento. Era normal ser o filho mais velho a sustentar a família com a morte do pai. João seria filho único. Para se poder manter próximo de Engedi e ajudar a sua mãe, eles terão se mudado, de Judá para Hebrom (o deserto da Judeia). Ali João terá iniciado uma vida de pastor, juntando-se às dezenas de grupos ascetas que deambulavam por aquela região, e que se juntavam amigavelmente e conviviam com os nazaritas de Engedi.

Isabel terá morrido no ano 22 d.C. e foi sepultada em Hebrom. João ofereceu todos os seus bens de família à irmandade nazarita e aliviou-se de todas as responsabilidades sociais, iniciando a sua preparação para aquele que se tornou um “objectivo de vida” - pregar aos gentios e admoestar os judeus, anunciando a proximidade de um “Messias” que estabeleceria o “Reino do Céu”.


O baptismo de Jesus

Pessoalmente para João, o baptismo de Jesus terá sido o seu auge experiencial. João terá ficado admirado por Jesus se ter proposto para o baptismo. Esta experiência motivou a sua fé e o seu ministério adiante.

João baptizava em Pela, quando Jesus se aproximou, na margem do rio Jordão. A síntese bíblica do acontecimento é resumida, mas denota alguns factores fundamentais no sentimento da experiência de João. Nesta altura João encontrava-se no auge das suas pregações. Teria já entre os 25 e os 30 discípulos e baptizava judeus e gentios arrependidos. Neste tempo os judeus acreditavam que Deus castigava não só os iníquos, mas as suas gerações descendentes. Eles acreditavam que apenas um judeu poderia ser o culpado do castigo de toda a nação. O baptismo para muitos dos judeus não era o resultado de um arrependimento pessoal. O trabalho de João progredia.

Os relatos Bíblicos contam a história da voz que se ouviu, quando João baptizou Jesus, dizendo “este é o Meu filho amado com o qual Me alegro”. Refere que uma pomba esvoaçou sobre os dois personagens dentro do rio, e relacionam essa ave com uma manifestação do Espírito Santo. Este acontecimento sem qualquer repetição histórica tem servido por base a imensas doutrinas religiosas.

Prisão e morte

O aprisionamento de João ocorreu na Pereia, a mando do Rei Herodes Antipas I no 6º mês do ano 26 d.C.. Ele foi levado para a fortaleza de Macaeros (Maqueronte), onde foi mantido por dez meses até ao dia de sua morte. O motivo desse aprisionamento apontava para a liderança de uma revolução. Herodias, por intermédio de sua filha, conseguiu coagir o Rei na morte de João, e a sua cabeça foi-lhe entregue numa bandeja de prata e depois foi queimado em uma fogueira numa das festas palacianas de Herodes.

Os discípulos de João trataram do sepultamento do seu corpo e de anunciar a sua morte ao seu primo Jesus.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Os Três Governadores Gerais do Brasil

Nessa primeira edição do Blog, trataremos de um assunto muito importante de nossa Historia. Falaremos sobre os três governadores gerais do Brasil. Na verdade, não foram só três os governadores gerais. Porém, sempre se consideram os três primeiros, Tomé de Sousa, Duarte da Costa, e Mem de Sá, por terem governado o primeiro Brasil unificado.





O governo geral no brasil foi instituído em 1549, após o fracasso das capitanias hereditárias no início do século XVI, e terminou em 1808 com a chegada da família real portuguesa.
Em 1549, D. João III, concede a Tomé de Sousa, o governo de todas as capitanias, agora unificadas sob um governo-geral. Tomé de Sousa funda Salvador, que serve de capital para o novo governo, e estabelece dezenas de órgãos governamentais.
Duarte da Costa, sucede Tomé de Sousa em 1553, e se envolve em conflitos locais a respeito da escravidão indígena e dos jesuítas, deixando o cargo em 1557.
Mem de Sá, o sucede em 1558, expulsa os franceses e funda a cidade do Rio de Janeiro. Morre em 1572.
O que aconteceu, foi que depois da morte de Mem de Sá, o Brasil foi dividido em dois governos-gerais,
um ao Norte na Bahia, para Luís Brito de Almeida e outro ao Sul no Rio de Janeiro, para António Salema.
Porém o governo foi reunificado, novamente com sede em Salvador, em 1578, sob o controle de Lourenço da Veiga.
Muitos desconsideram os governos que sucedem nesse período após a divisão da colônia em dois governos, pois a partir da morte de Mem de Sá até 1808, o governo geral passa por várias divisões e reunificações, chegando a ter governos provisórios e juntas administrativas. A partir de 1640, também é instituído no Brasil, o cargo de Vice-Rei.

Pois bem galera, considerando os governadores-gerais, juntas governamentais, e vice-reis, o Brasil teve no total de 1549 a 1808, o período do governo geral, 71 governadores da colônia unificada, 2 governadores da Bahia e e 2 do Rio de Janeiro, no período da colônia dividida.

Esse foi só um resumo.Vocês poderão encontrar a historia mais detalhada no site á seguir: http://www.algosobre.com.br/historia/primeiros-governadores-gerais-do-brasil-os.html
Bom aprendizado!
Té a próxima postagem.
Tia Sassá